terça-feira, 17 de maio de 2011

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Assim como o destino os uniu, também os separou. Era uma amor tão intenso que até os mais chegados duvidavam que um dia poderia acabar. Ela sofria, não sabia o motivo do término, era completamente apaixonada e nada parecia abalar toda sua doce vida.

Só pensava Nele. Aquele que Ela depositava todas as suas esperanças e sonhos. Quando acabou seu mundo desabou e não havia nenhum vestígio de melhoras.

Olhava para todos os lados, todos os lugares que foram juntos. Era uma misto de tristeza e alegria, pois as lembranças eram boas demais, mas, quando voltava à vida, percebia que não o tinha mais ao lado.

Ele era um cara bacana. Tinha defeitos como todos, porém, era muito querido e amado por Ela. Sonharam juntos por muito tempo, até que uma fase nebulosa fez com que Ele se afastasse dela por motivos pequenos.

Dois meses se passaram. Dois meses sem contato nenhum. Com esse tempo decorrido Ele até já sentia a falta Dela, mas as incertezas bobas e o orgulho não deixavam que Ele tentasse uma reaproximação.

Um dia, Ele não agüentou mais. Percebeu que Ela realmente era o amor de sua vida e que as incertezas nada mais eram do que medos, medos normais de um relacionamento duradouro. Tentou entrar em contato. Mandou e-mails, e nada. O celular estava sempre desligado. Ligava para a casa Dela, ninguém atendia. Resolveu ir pessoalmente para ver o que havia. Quando chegou no apartamento Dela, entrou, pois tinha a chave. Ela estava morta, deitada como se estivesse dormindo. Ao lado de seu corpo uma caixa de comprimidos e um bilhete que dizia: “Deixo a vida para evitar a dor. Prefiro a morte a viver sem meu amor. Meu querido, sei que fui covarde, não fique chateado comigo. Sem você eu não vivia, apenas existia. Te amo para sempre, onde quer que eu esteja”

Ele chorou até as lágrimas não caírem mais. Percebeu que tudo poderia ter sido evitado

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