domingo, 19 de junho de 2011

Jane Austen

Orgulho e PreconceitO
Jane Austen (1775-1817) é uma perspicaz observadora da galanteria, às vezes falsa, de uma sociedade típicamente interiorana e rica dos séculos XVIII e XIX. Essas análises são fielmente retratadas no romance “Orgulho e Preconceito” da escritora. O livro, de 1813, conta a trajetória da inteligente jovem de 20 anos Elizabeth Bennet, que vive com suas quatro irmãs em uma cidade do interior. É quando chega a notícia que os Bingley alugaram um terreno disponível a algum tempo. Logo, em um baile tipo provinciano, as meninas são apresentadas ao novo morador da região, o Sr. Bingley. Com ele, vem um outro jovem, de aparência recrudecida e irritada, o velho amigo de infância: Sr. Darcy. Logo de cara, a aguda inteligência de Elizabeth choca-se com o caráter estrito do Sr. Darcy. O romance passa então a rodar entre as duas personagens. O título, “Orgulho e Preconceito”, demontra o caráter dos dois, que oscilam entre si em determinadas partes do livro. A grande questão, e o “suspense” do livro, é exatamente a possibilidade de Elizabeth, a preconceituosa, no final aceitar o Sr. Darcy, extremamente orgulhoso. O romance, primeiramente, foi chamado de “First Impressions”, “Primeiras Impressões”, o que não de todo alteraria o conteúdo do livro, pois as primeiras impressões de ambas as personagens é que darão o fio do romance. Além disso, o livro possui uma das frases mais famosas da literatura mundial: “It is a truth universally acknowledged that a single man in possession of a good fortune must be in want of a wife” (“É uma verdade universalmente concebida que um homem solteiro que possui uma grande fortuna deve estar à procura de uma esposa”, em tradução minha). O livro pode ser apreciado de diversas maneiras, duas delas as mais indicadas: como romance histórico, com o panorama, a sociedade e a língua dos séculos XVIII-XIX; e como romance de costumes, devido à caricaturização genial de Jane Austen nos tipos personagens da época, como também a crítica aos casamentos interessados muito comuns na época.

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/novel-novella/254651-orgulho-preconceito/#ixzz1Pn7MTARK





Razão E Sensibilidade 
A história tem inicio com o falecimento do senhor Dashwood, que morava nas terras de seu tio que já era idoso e não tinha herdeiros. Assim sendo o senhor Dashwood e sua família herdou as terras após o falecimento do proprietário. Um ano após o ocorrido o senhor Dashwood também veio a falecer, herdando as terras, seu filho John, do primeiro matrimônio, contudo antes de falecer pediu a seu filho que em tempo algum desamparasse sua madrasta e suas irmãs, o que com o apoio de sua esposa, a senhora Fanny, não ocorreu. Obrigando a senhora Dashwood e suas filhas a procurarem uma nova moradia, a esse tempo sua filha mais velha, Elinor estava apaixonada por Edward Ferrars, irmão de sua cunhada, a senhora Fanny. 
A senhora Dashwood mudou-se com suas filhas para Devonshire, foram morar nas terras de um parente distante, que as acolheu muito bem. Todas sentiram a mudança de ambiente, mas logo se familiarizaram com a nova vida. Tanto que Marianne, irmã de Elinor, logo provoca interesse no Coronel Brandon, um homem vivido, muito reservado, elegante e de gestos educados, de aproximadamente 35 anos. Porem Marianne o rejeita e, se apaixona por Willoughby de Allenham. O compromisso entre os dois é dado como certo até que Willoughby anuncia sua partida atendendo a uma ordem de sua tia, o que provoca em Marianne profunda tristeza e desilusão. 
Coube ás irmãs Elinor e Margaret, consolar Marianne, que durante um passeio acabaram por encontrar-se com Edward Ferrars, Marianne por um instante esqueceu sua tristeza e se alegrou com a felicidade de sua irmã Elinor. Marianne notou um anel com uma mecha de cabelo trançado a ele, e logo supôs que a mecha pertencia a sua irmã Elinor, Edward permaneceu na companhia da família Dashwood por uma semana e, partiu em seguida. Elinor procurou ocupar seu tempo para evitar o sofrimento que lhe afligia com a falta de Edward. 
Em um baile, por convite de Lady Middleton, as irmãs Dashwood encontram ? se com Willoughby, que ignorou a presença de Marianne, provocando constrangimento e sofrimento, Marianne, nada explicou. Elinor pediu a senhora Jennnings que parasse de espalhar boato de que sua irmã estava noiva de Willoughby, pois isso a estava prejudicando. Marianne recebeu uma carta onde Willoughby lhe pedia desculpas pelo seu comportamento no baile e desfez toda e qualquer ilusão de Marianne não sentido de que ele não tinha compromisso algum com ela, e lhe pediu desculpas se assim a fez pensar. 
Elinor considerou a atitude da irmã como imprópria e inaceitável. Marianne havia fantasiado um relacionamento que somente existia em sua cabeça sonhadora. O Coronel Brandon revelou a Elinor que Willoughby era um canalha e havia engravidado e abandonado sua filha de criação, Elinor ficou indignada, e contou tudo a Marianne, que ficou chocada, a partir daí, Marianne não mais evitou a presença do Coronel Brandon. As irmãs Steele chegaram a Londres e Lucy foi hostil com Elinor, ao encontra-la ainda em Londres. 
O Coronel Brandon se propôs a ajudar Edward e pediu a Elinor para transmitir a oferta. O que foi feito. Viajaram para Cleveland, e lá Marianne ficou enferma, o Coronel ficou muito apreensivo com a saúde de Marianne, e permaneceu com ela até que melhorasse. Com a noticia da eminente morte de Marianne, Willoughby, foi ao encontro desta para se explicar e pedir perdão por todo o sofrimento que lhe causara, foi recebido rispidamente por Elinor, que lhe ouviu pedir perdão pelo sofrimento causado a Marianne, Elinor disse que transmitiria, oportunamente o recado, mas frisou bem que nada do que foi dito justificava sua atitude. 
Por fim, Marianne se afeiçoa ao Coronel Brandon, casaram-se e eram o retrato da felicidade. Lucy Steele fugiu com Robert Ferrars, logo depois que ele tomou posse da propriedade que sua mãe lhe deu, quando da deserção de Edward. 
Edward pediu Elinor em casamento, o que foi prontamente aceito e comemorado; posteriormente fez as pazes com sua mãe, a senhora Ferrars, e tomou posse de sua parte na herança, o queproporcionou uma vida confortável a sua nova família.


Persuasão
Persuasão é uma obra de qualidade de Jane Austen.A obra descrevea rigidez da classe, o amor e a sede de amor na vida de cada um.Também retrata duas solteiras muito distintas em carácter e personalidade.É sabido que a riqueza dá ao possuidor uma sensação de superioridade.Assim pensa a irmã mais velha de Anne.Mas uma pessoa sensível como Anne não é atraída pelas coisas materialistas.Tem os seus próprios valores.Mas parece ser desafortunada em alguns casos.: o seu romance com Frederick Wentworth fracassou devido à persuasão exercida por uma pessoa conhecida da mãe.É fácil perder mas é difícil alcançar. o mesmo se passa com Anne: perdeu algo que não consegue esquecer.Logo a tristeza invade o seu coração e tal enfeitiça os leitores, já que o amor é algo sem descrição ou limite.Tem a vastidão do mar. Mesmo em situações em que a pessoa não é tratada da forma própria, mais se é tratado como criado, tal é sentido como trágico.A força não é caminho para uma boa decisão.A decisão terá de ser algo levado a cabo de forma independente, tendo o coração e mente de cada um por, únicos, guia(s).E o sofrimento recai sob quem decide.Persuasão é uma obra que tem uma lição para cada um: deve guardar-se com cuidado o que tem valor porque pode não recuperar-se mais.A história mostra também o desalento de Anne.Este foi o último livro de Jane Austen mas retrata as personagens a preto e branco, sem ideias conflitivas no seu carácter.É dado um retrato claro da sua natureza, o enredoé simples e parece ser bastante realista.

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