quarta-feira, 2 de novembro de 2011

COLUNA: Devaneios Românticos por Murilo Brasil

Eu procuro uma saída, eu preciso sair de mim, pois a loucura já bate à minha porta e já não sei o quanto mais posso agüentar. Queria poder racionalizar toda dor e alegria, queria poder fazer do mundo das idéias o mundo real. Tornar palpável o mundo invisível, fazer do platonismo algo substancial. E por isso pareço me perder principalmente no sentimento AMOR, pois nada expressa melhor essa ânsia de transformarem o ideal em real do que a minha busca incansável pelo AMOR. Ontem, estávamos eu e o Fábio (criador deste blog), “filosofando” a este respeito, e ele disse uma coisa que faz certo sentido: “que o amor é materializado na relação de pai (mãe) e filho(a)”. Isto não saiu do meu pensamento... Tive que concordar com isto, pelo ideal de amor que nossa sociedade cria, pela supervalorização dos sentimentos. Muitas vezes esquecendo a própria razão. O amor paterno e materno (com suas diferenciações de gênero) caminha na mesma direção, o bem maior do ente amado (o filho). E para isso, exige zelo, cobrança, restrições, discussões... E, não rara às vezes, quando não existe este compromisso, esta sobrecarga de responsabilidade e “obrigações” estabelecida pelos pais, vemos crianças se tornando adultos infantis, sem responsabilidades, moral e limites. Vive-se uma infantilidade do ser adulto. Acredito que você, leitor, também concorde com este raciocínio. Estou certo? Então, neste sentido, chego à conclusão que o AMOR pode E DEVE ser racionalizado; pensado e educado para crescer e produzir. Assim como os filhos são educados para se tornarem adultos e produzirem algo de bom para eles e a sociedade. O amor deve crescer e produzir (no sentido subjetivo), que é o que mantém a relação amorosa viva. “Aquele que não sabe amar e respeitar seu pai e sua mãe (ou a pessoa equivalente a eles para você), tão pouco saberá amar e respeitar qualquer outra pessoa”

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