"Nada acontece por acaso. Não existe a sorte. Há um significado por detrás de cada pequeno ato. Talvez não possa ser visto com clareza imediatamente, mas sê-lo-á antes que se passe muito tempo." Richard Bach
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
William Shakespeare:
Romeu e Julieta
Cena do Balcão (Ato 2, Cena 2)
JULIETA:
Oh Romeu, Romeu! Por que és Romeu?
Renega teu pai e recusa teu nome;
Ou, se não quiseres, jura-me somente que me amas,
E não mais serei uma Capuleto.
ROMEU [à parte]:
Continuarei a ouvi-la ou devo falar-lhe agora?
JULIETA:
Somente teu nome é meu inimigo.
Tu és tu mesmo, sejas ou não um Montecchio.
Que é um Montecchio? Não é mão, nem pé,
Nem braço, nem rosto. Oh! Sê qualquer outro nome
Pertencente a um homem.
Que há em um nome? O que chamamos rosa,
Com qualquer outro nome exalaria o mesmo perfume.
Assim, Romeu, se Romeu não se chamasse,
Conservaria essa cara perfeição que possui
Sem o rótulo. Romeu, despoja-te de teu nome;
E pelo teu nome, que não faz parte de ti, toma-me toda inteira!
ROMEU:
Tomo-te a palavra.
Chama-me somente Amor
E serei de novo batizado.
Daqui em diante jamais serei Romeu.
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