A língua do amor
Não
foi uma nem duas vezes que ouvi dizer que o francês é a tal “língua do amor”,
por causa de sua sonoridade peculiar. Eu não sou uma autoridade em língua
francesa, mas depois de estudar o referido idioma por um ano, além de fazer um
curso de espanhol e outro de inglês, acho prudente falar algumas coisas.
Primeiro:
a sonoridade do idioma não depende apenas dele, mas principalmente da pronúncia
de determinada pessoa. O sotaque, se preferirem chamar assim.
Segundo:
quando você não entende um idioma, tudo o que falam nessa língua soa como
“blablabla + sonoridade da fala”, o que inclusive facilita gostar de músicas,
por exemplo, em inglês, por que muitas pessoas pegam só o ritmo e a melodia da canção,
dando pouca importância às letras. Já quando você entende a porra do idioma, as
coisas soam como algo banal, quase como quando se fala o português.
Terceiro
e último: não acredito que o amor tenha língua, pois idiomas são muito
limitados para uma emoção tão complexa. Ponto.
Deixo
aqui duas músicas, uma em castelhano (vale lembrar que não existe “língua
espanhola”) e outra em francês, com respectivas traduções, para que tirem (ou
não) suas próprias conclusões:
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