Tudo o que é bom, dura o suficiente para ser eterno”.
Seria um bom começo para isso tudo, mas não é, odeio essas frases, só um tolo fraco para aceita-las.
Como qualquer garota desse mundo, cresci com a esperança de encontrar um príncipe encantado, que me tiraria do inferno guardado pelo “dragão” onde vivo. Onde um pai não respeita ninguém, passou a vida traindo a esposa que era uma coitada nunca fez nada para mudar, pois tinha duas filhas. Uma que fazia tudo que o senhor da casa mandava e era a preferida, a outra, bom, sou eu.
Mas a família no momento é sem importância, pois aqui estamos a falar do príncipe, que acreditava-se não existir na minha historia.
Sempre fui independente, mas não porque era, e sim porque me obrigava a ser. Meio moleque meio menina. Escondia-me em uma mascara de rebeldia que nem mesmo sabia que existia.
Cresci, “amadureci”, apanhei milhares de vezes, algumas porque mereci, e outras que ate hoje não entendi.
Nunca fui santa, mas também nunca usei drogas e nem sai transando com qualquer homem, só tive 3 homens ate hoje, os dois primeiros nem serão citados, pois não fazem nem nunca fizeram diferença na minha vida.
Mas o terceiro é uma pessoa que jamais esquecerei, axo que nunca vou me recuperar desse amor. Vai ser carregado comigo para sempre, ate mesmo depois da morte.
Acredito que a primeira parte desse relacionamento não vos interessa, pois foram alguns momentos, alguns agradáveis, outros nem tanto. Se lhe interessar saber me procure, contarei com todo prazer.
Começando do meio agora.
Dia 5 de fevereiro de 2009, lá estava eu indo para meu primeiro dia na faculdade (UNIPAR, Cascavel), cursar historia, uma coisa que aprendi a gostar, apesar da escolha já ser do meu agrado desde o inicio, e minha paixão pelo curso aumentar a cada dia. Amigos novos, caras novas, vida nova (pelo menos era o que eu esperava), ate ai tudo normal.
Dia 9 de fevereiro de 2009, e as nossas vidas começam a se cruzar novamente. Ta legal confesso, que já tinha interesse quando escolhi cascavel para fazer o curso, e o interesse era ele. Mas não vem ao caso, são meros detalhes, ele simplesmente poderia me ignorar.
Mas não, todos no ônibus pareciam estar se encaixando no meu plano, qual vai ser posto agora para você.
Pelo passado ele tinha me feito sofrer um pouco, mas eu ainda gostava dele de algum jeito, e senti que precisava dar mais uma chance para mim correndo o risco de que este coraçãozinho burro fosse estilhaçado em milhares de pedaços.
Problemas aqui, outro ali, tudo resolvido. E em dias eu não conseguia mais ficar longe dele, de novo, sim eu sou uma idiota eu sei, mas “Tudo em nome do Amor”.
Dia 11 de março, quarta-feira, 2009, fizemos sexo a primeira vez, no banco do ônibus, sim foi o que você leu. Sexo sim, pois, não havia amor (ainda), e se tivesse nem um nem outro estava ciente disso.
Dia 3 de abril, sexta-feira, 2009, o dia em que eu quase pus tudo a perder, bom pelo ponto de vista de alguns.
Eu disse, EU TE AMO a ele. (burra, burra, burra), pronto, ai já não tinha mais solução, coisas q não da pra se recuperar “A pedra depois de jogada, e a palavra depois de dita”. Voltei a amar a mesma pessoa, é fazer o que. Ah! E para os curiosos, bom ele não disse nada, só ficou abraçado em mim por um tempo. Isso queria dizer o que? Bom, não sei, só sei que é melhor do que ele ter dito “obrigado”.
Alguns dias depois ele me chamou pra sair, foi pedir para o dragão, o ranzinza que paga minha faculdade, ou para outros “meu pai”, que aceitou.
Mais alguns dias se passaram, e eu não sabia o que a gente tinha, se éramos ficantes ou namorados, o que eu podia fazer? Pedir para ele, usei essas palavras:
”Bom gostaria de saber, pois se alguém vier me pedir não sei o que dizer, e não quero passar vergonha dizendo que somos namorados e você dizer que não somos”.
E finalmente a resposta que me fez a pessoa mais feliz do mundo, apesar de ser meio deprimente o jeito como ele disse:
“É, acho que depois de ter te levado ao baile, estamos namorando, eu acho”.
EU ACHO! Tive vontade de dar um soco no nariz dele, mas eu estava feliz, (mesmo assim), com a situação.
Dia 17 ou 18 de junho, 2009, meu presente de dia dos namorados, as nossas alianças de namoro, atrasada é claro (não citado antes, mas ele tem certos problemas com relógios, horários, etc.), e também disse que me amava.
Apesar de problemas, trabalho, faculdade, família, passamos um ano belíssimo digno de um filme, de comédia é claro, foram tantas loucuras que já perdi a conta. Ah! Como fomos felizes, nunca brigamos, acho que isso sempre foi muito importante.
Mas noticias ruins chegaram, e ele me disse que teria de ir embora ao próximo ano. Isso me abalou muito. Era só no que eu conseguia pensar, “vou perder você agora que te conquistei que mostrei o quanto te amo, que estava indo tudo tão bem!”.
Passamos à virada do ano juntos, choramos juntos, pois ali era uma despedida antecipada.
Fui na colação de grau dele (faculdade de jornalismo), e me senti a pessoa mais especial do mundo por ser a namorada dele e estar lá neste momento tão importante para a vida dele. Não pude conter as lágrimas quanto ele estava em cima do palco, radiante, lindo como sempre.
Fomos a festa de formatura dele no dia 22 de maio de 2010, o dia em que tive vontade de comprar minha primeira bazuca e explodir a menina que quis dançar com ele lá (obs.: ela era ex dele, e bem mais bonita que eu).
Fingi que não olhei, e é claro fingi que estava tudo bem, não queria estragar a festa dele. Mas se o veneno que estava saindo da minha boca naquela noite pudesse me matar, não teria sobrado nem meus ossos pra fazer um enterro. ‘Mas quando ele vai embora’.
“E espero que nunca”.
Foi o que eu sempre respondi para as pessoas que me perguntavam, mas por traz da mascara de brincadeira, eu continuava sofrendo com a idéia.
E o tempo passou, ele decidiu começar um curso técnico e isso me aliviou o coração, pelo menos eu o teria por mais um ano e meio pra curtir ele mais um pouquinho.
Mas era ai que eu me enganava. Hoje dia 21 de julho, 2010, ele voltou a dizer que vai embora. Que o trabalho não esta bom, que a mãe quer se mudar, e que vai ser o melhor para mim e para ele.
Ele diz que não quer me segurar que tenho uma vida ainda, que eu devo me divertir e aproveitar a minha liberdade.
LIBERDADE! Mas que liberdade?
Vivo com meus pais, onde, minha mãe voltou para casa depois de ter passado dias fora, pois descobriu mais uma traição, só por minha causa.
É “ele” (meu pai), quem paga minha faculdade. Não tenho emprego, nem nunca trabalhei fora, isso dificulta na busca de trabalho, mesmo indo morar com minha irmã vou estar no buraco, pois além de continuar dependendo dele, ela é igual a ele em quase todos se não sentidos.
A única coisa que me importa no momento era terminar a faculdade e tentar.
E você Edimar, que é o homem da minha vida.
Quem me ensinou a amar verdadeiramente
Ter paciência (né Sr. Atrazildo).
Conversar, expor os problemas, as dificuldades, o que sentia.
Afeto, uma coisa que sabia que existia, mas nunca tinha visto, nem provado.
Carinho, compreensão, amizade, AMOR.
Você é o melhor homem do mundo.
O melhor amigo.
O melhor amante.
O melhor namorado.
Mesmo que ali eu não esteja mais presente.
Dói ao dizer e ao escrever também. Como dói saber que você vai.
E eu vou voltar para o meu mundinho.
Mas o meu amor por você nunca vai passar, nunca vai se perder, e muito menos se apagar.
Tatuagens são para sempre, e a que eu fiz para nós vai junto comigo para o tumulo, junto do meu amor. Pois ela não foi tatuada só na carne, mas também no coração.
Por favor, nunca se esqueça de mim, nem do meu amor por você
Puxa! Que situação, heim, Paola?
ResponderExcluirTer realmente encontrado o "príncipe" e ter que dizer adeus depois de "tudo"? Mas se servir de consolo, ao menos temporário, leia o mito de "psiquê e eros" e veja, ou simplismente confirme que, para um AMOR de verdade, não há separação. Pode até existir a física, mas, no caso de vcs, esses dois coraçõezinhos aí vão estar juntos sempre!!!