Quando amo, sou inteiro e não meio,
Quando amo sou primavera/ verão,
Quando sem amor, não sou meio nem inteiro,
Quando sem amor sou inverno sem vida.
Quando amo, completo a sina;
Sina do amor, que não vem sem a dor,
Dor que transpassa a alma, que põe de joelhos o meu psicológico
Dor que atinge meu físico me retirando o ar, e quase rasgando meu peito,
Coração que não bate sem dor, que pulsa sem querer pulsar,
Coração sem razão de estar, e mesmo assim, ali está...
No peito a bater, querendo buscar, vida nova encontrar...
Razões para se alegrar se ocultam nas lagrimas que insistem a me acordar pela manhã,
Manhã mais sombria que a tênue nevoa da madrugada gelada e fria,
Estação inverno que não passa, chega e se perpetua, impedindo meu sol de verão de nascer, matando as flores do jardim de minh’alma, secando minha arvore da vida, sugando a seiva que me anima...
E assim, por ser inteiro e não meio quando amo, quando sem amor me encontro nada sou,
O meio não permanece, e o inteiro se foi, ficou apenas o nada, o vazio de uma triste sombra em pleno inverno aguardando a primavera que não chega...
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