quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Murilo Almeida


  • Quando a luz da clara manhã ilumina meu amanhecer, e o vento sul vai levando, levemente, toda angustia que afligia meu espírito por causa da tempestade de ontem. Vou percebendo a beleza do recomeço e que se desesperar pela ausência de outra pessoa é inútil.

  • Vou percebendo que o desespero faz parte da ausência que nós mesmos nos fazemos quando por alguns breves instantes acreditamos que nossa essência está no outro...

  • A dor que sentimos não é a falta que a pessoa causa, e sim a partida daquele que sempre esteve conosco, a partida do EU PROPRIO que se vai a cada novo desencontro.

  • É incrível a capacidade que temos de nos dar para um amor, uma paixão, é incrível a forma como nos entregamos e como saímos de todo relacionamento achando que nunca mais seremos capazes de vivenciar toda a graça e beleza do amor novamente...

  • Porem, o mais incrível na capacidade humana em amar é justamente não perder a capacidade de amar, verdade é que mudamos com nossas experiências e aprendemos muito em cada novo amanhecer, porem, aquilo que vem de dentro pode até se perder por um tempo, mais nunca nos abandona... É nesta hora, a do reencontro consigo mesmo que ocorre a verdadeira reconciliação entre o SER e o AMOR PROPRIO. Em êxtase se amam novamente, e se completam, trazendo o brilho da manhã de uma pagina em branco pronta para ser manchada com as tintas de cada história...

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