Quando amo sou primavera/
verão,
Quando sem amor, não sou
meio nem inteiro,
Quando sem amor sou
inverno sem vida.
Quando amo, completo a
sina;
Sina do amor, que não vem
sem a dor,
Dor que transpassa a alma,
que põe de joelhos o meu psicológico
Dor que atinge meu físico
me retirando o ar, e quase rasgando meu peito,
Coração que não bate sem
dor, que pulsa sem querer pulsar,
Coração sem razão de
estar, e mesmo assim, ali está...
No peito a bater, querendo
buscar, vida nova encontrar...
Razões para se alegrar se
ocultam nas lagrimas que insistem a me acordar pela manhã,
Manhã mais sombria que a
tênue nevoa da madrugada gelada e fria,
Estação inverno que não
passa, chega e se perpetua, impedindo meu sol de verão de nascer, matando as
flores do jardim de minh’alma, secando minha arvore da vida, sugando a seiva
que me anima...
E assim, por ser inteiro e
não meio quando amo, quando sem amor me encontro nada sou,
O meio não permanece, e o
inteiro se foi, ficou apenas o nada, o vazio de uma triste sombra em pleno
inverno aguardando a primavera que não chega...
Muuuuuuuito bom Fabião! Excelente poesia! Parabéns!
ResponderExcluirEu nem sabia que vc tinha este poema com vc Maninho... O.o!!! Quando te passei ele??
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